Susy Lee
Um livro sem palavras que nos solta o
pensamento e nos faz boiar nas águas ariscas do mar.
Ao molhar o dedo para virar a página sinto o salgado do mar na ponta da língua.
Ao virar a folha ilustrada solta-se uma aragem com cheiro de praia.
Garanto-vos que vejo e ouço o mar como se pudesse mergulhar a mão ao passá-la pelo papel. Está fabuloso, está afoito e terno, convida-nos a arriscar mas também ao prazer da contenção, da segurança, da descoberta e da esperança.
Ao molhar o dedo para virar a página sinto o salgado do mar na ponta da língua.
Ao virar a folha ilustrada solta-se uma aragem com cheiro de praia.
Garanto-vos que vejo e ouço o mar como se pudesse mergulhar a mão ao passá-la pelo papel. Está fabuloso, está afoito e terno, convida-nos a arriscar mas também ao prazer da contenção, da segurança, da descoberta e da esperança.
Embora não tenha letras (para as ouvirmos falar e ecoar no nosso pensamento) este livro é daqueles que tem tempo para se sentar connosco, para nos aconchegar enquanto o lemos, enquanto dialoga com o nosso âmago. Aventurei-me a fazê-lo saltar do papel, tinha que fazer parte dos livros para a minha turma, os quais considero serem excelentes mediadores do desenvolvimento emocional.
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