Muitos já ouviram falar no mais antigo quebra-cabeça do oriente, o Tangran.
Diz a lenda que o jogo surgiu quando um monge chinês deixou cair uma porcelana quadrada, que partiu-se em sete pedaços, daí seu nome, que significa: “tábua das sete sabedorias” ou “tábua das sete sutilezas.Lendas e histórias como essa sempre cercaram esse objeto, o fato é que a verdadeira história não se sabe, mas o que importa é a magia que esses mitos trazem a esse jogo.De acordo com a lenda, o Tangran é o mais antigo jogo de montar inventado pelo homem e certamente o mais engenhoso. Com apenas sete peças é possível criar cerca de 1700 figuras entre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas e outros.
Um Tangran é formado por um quadrado, um paralelograma e cinco triângulos. As regras desse jogo consistem em usar as sete peças em qualquer montagem colocando-as lado a lado sem sobreposição.De origem milenar chinesa, ele expandiu-se rapidamente para outros países, tornando-se muito popular na Europa e nos Estados Unidos e tem inspirado a criação de muitos outros jogos com as mesmas características, porém nenhum ao mesmo tempo tão simples e tão genial.
“O Tangran é um jogo milenar que pode ser utilizado em sala de aula, tanto para o desenvolvimento da criatividade e da imaginação, como para o jogo, pois oferece àquele que brinca um grande e gostoso desafio”, afirma a Profª Maria Bernadete Barison, que é mestre em educação e especialista em metodologia do ensino superior.
Embora pareça ser um jogo genial e muito divertido, não é só para distração que ele serve. O Tangran tem muito valor quando utilizado corretamente, ele desenvolve a capacidade de concentração, a orientação espacial e exercita a criatividade, além de privilegiar a cooperação, pois se torna menos complexo quando a montagem das figuras é feita em grupo.
“Esta atividade deve ser desenvolvida em grupo, para promover maior interação entre os alunos. Interação que envolva trocas de pontos de vista, elaboração verbal e incentivo aos alunos na busca de várias interpretações da situação. Os professores também devem permitir aos alunos tempo para a reflexão enquanto elaboram suas explicações”, diz Barison.
Com o uso do Tangran o professor pode trabalhar: identificação, comparação, descrição, classificação e desenho de formas geométricas planas, visualização e representação de figuras planas, exploração de transformações geométricas por meio de decomposição e composição de figuras, compreensão das propriedades das figuras geométricas planas, representação e resolução de problemas usando modelos geométricos. Tudo isso permite o desenvolvimento de algumas habilidades como: visualização, percepção espacial, análise, desenho, escrita e construção. Visando estas qualidades é que este quebra-cabeça tem sido muito utilizado como material didático nas aulas de Matemática.
Já que estamos a estudar as Frações vamos analisar o Tangran!
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E tu? Por que não constróis o teu tangram?
E este tangran circular ... Bem giro!
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